Alongamento: afinal, é melhor fazer antes ou depois do treino?

Alongamento

Você já deve ter escutado por aí que alongar é essencial para manter o corpo saudável e os músculos mais flexíveis, né? Mas, quando o assunto é encaixar o alongamento na rotina de treinos, bate aquela dúvida: melhor antes ou depois de se exercitar?

Foto: Alex Shaw na Unsplash/Reprodução.

Muita gente acredita que alongar antes do treino evita lesão. Porém, outras juram que o ideal é depois, para “relaxar os músculos”. E no meio disso tudo, rola confusão e até alguns mitos. Sendo assim, vamos entender como, quando e por que alongar — e o que a ciência diz sobre isso.

O alongamento antes do treino faz bem ou atrapalha?

Depende do tipo de alongamento. De forma geral, alongamentos estáticos (aqueles em que você fica parada na mesma posição por alguns segundos) não são recomendados logo antes do treino, principalmente se o exercício for mais intenso ou exigir força e explosão muscular.

Isso acontece porque essa forma de alongar pode reduzir a capacidade de contração do músculo temporariamente, diminuindo o desempenho.

Por outro lado, os alongamentos dinâmicos, que envolvem movimentos mais ativos e leves (como elevação de joelhos, rotação de braços, saltos curtos), são ótimos para preparar o corpo. Afinal, eles aumentam a circulação, ativam a musculatura e aquecem sem causar perda de força.

Portanto, antes do treino: alongue de forma dinâmica, não estática.

E o alongamento depois do treino, vale a pena fazer?

Sim! Depois de se exercitar, o corpo está quente e os músculos mais receptivos ao alongamento estático. Então, esse é o momento ideal para desacelerar, aliviar tensões, reduzir a rigidez e promover uma recuperação muscular mais suave.

Além disso, alongar após o treino ajuda a melhorar a amplitude de movimento das articulações e contribui para a postura, equilíbrio e sensação de relaxamento. Ou seja, por mais que pareça um “extra”, o alongamento pós-treino fecha o exercício com chave de ouro.

Alongamento previne lesão ou isso é mito?

Essa é uma das dúvidas mais comuns — e a resposta está no equilíbrio. Por si só, o alongamento não é um “escudo mágico” contra lesões, mas ele ajuda a manter os músculos mais preparados para os movimentos do dia a dia e das atividades físicas.

Dessa forma, com mais flexibilidade e consciência corporal, o risco de forçar além do limite diminui. Ou seja, não é garantia de nada, mas é um aliado importante — especialmente se aliado a uma rotina de fortalecimento muscular e aquecimento adequado.

Quais são os principais erros ao fazer alongamento?

Mesmo sendo algo simples, dá pra errar (e muito!) ao fazer alongamento.  Por isso, fique atenta a esses deslizes:

  • Segurar a respiração enquanto alonga: A respiração deve ser fluida e consciente.
  • Fazer com pressa ou força exagerada: Se alongarnão deve causar dor.
  • Ignorar os dois lados do corpo: Equilíbrio é tudo.
  • Alongar sem necessidade em dias que o corpo está exausto ou lesionado.

Além disso, evite fazer o mesmo tipo de alongamento sempre. Alternar estímulos ajuda a manter a evolução e evita estagnação na flexibilidade.

Qual o melhor jeito de incluir o alongamento na rotina?

Não precisa ser nada longo ou demorado. Um bom alongamento pode levar 5 a 10 minutos e já fazer toda a diferença. Portanto, a dica é:

  • Antes do treino: movimentos ativos e dinâmicos.
  • Depois do treino: posturas estáticas e respiração profunda.
  • Em dias de descanso: um momento relaxante, até com música e cheirinho bom, só pra soltar o corpo.

Dessa forma, o alongamento deixa de ser “obrigação” e vira um autocuidado gostoso — que ajuda o corpo e a mente!

Foto de Capa: Alex Shaw na Unsplash/Reprodução.

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