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Maternidade real: o que é e qual é a importância desse movimento

Culturalmente, ao longo dos anos, a mulher esteve associada à ideia de estar destinada a ser mãe. Portanto, aquelas que não seguem esse caminho são julgadas, enquanto aquelas que têm filhos sofrem com a pressão de ser a mãe perfeita. A partir disso, a maternidade real surge como uma resposta a esse pensamento e essa cultura.

Mães perfeitas, guerreiras, que sabem o que fazem e são até heroínas fazem parte do imaginário que o cinema e a televisão criaram nas últimas décadas. Com o surgimento das redes sociais, as mulheres que se tornaram mães puderam mostrar que a realidade é outra — alegre, mas nem sempre glamourosa.

A partir disso, surgiu o movimento chamado “maternidade real”, principalmente nas redes sociais. Por meio dele, mães puderam compartilhar experiências, desafios e vulnerabilidades em relação à maternagem, para outras mulheres se identificarem, seja uma mãe de primeira viagem, seja uma mãe mais experiente.

O que é a maternidade real e como esse movimento surgiu?

Desde o início da gravidez até o pós-parto e o puerpério, a mulher passa por grandes transformações físicas e psicológicas. Como exemplos, podemos citar mudanças hormonais, privação de sono, cansaço e palpites sobre como ser uma boa mãe vindo de todos os lados: familiares, sociedade, amigos e por aí vai.

Diante desse cenário, a mulher pode se sentir pressionada. O movimento que mostra a realidade da maternidade surge para aliviar essa pressão e trazer liberdade emocional nesse período tão cheio de desafios, surpresas e alegrias. Mas, afinal, o que é maternidade real e o que não é?

Isso é algo individual para cada mulher, e é justamente isso que o movimento prega: não há um padrão de como ser uma boa mãe. É claro que existem responsabilidades na parentalidade, mas é preciso entender que essas cobranças não são exclusivas da mãe, nem existe uma forma correta de lidar com elas.

Por isso, outras mães passaram a debater o assunto em redes sociais, livros e plataformas. Por meio desses espaços, elas expõem experiências e desafios diários, desabafando sobre as dificuldades que enfrentam e desmistificando a ideia de que a maternidade é perfeita.

Qual é a importância de mostrar o outro lado da maternidade?

De acordo com uma pesquisa realizada pelo CineMaterna em parceria com o ateliê NOZ Pesquisa e Inteligência, 49% das mulheres entrevistadas consideram muito difícil conciliar a maternidade com a vida pessoal, enquanto 45% das mães sentem-se muito julgadas ou cobradas sobre assuntos relacionados à maternagem.

É daí que surge a importância de mostrar o outro lado da moeda: a maternidade real. Preocupação com refeições, atividades escolares, colo, troca de fralda, atenção às crianças, brincadeiras, presença em apresentações e reuniões da escola faz parte dos desafios diários de uma mãe, e pode ser bastante cansativo.

O movimento busca mostrar, por meio do compartilhamento de experiências e debates, que nenhuma mulher será perfeita no papel de mãe. Desafios virão, assim como o cansaço e os momentos de alegria, mas nenhuma mãe precisa passar por isso sozinha.

Contar com uma rede de apoio é essencial: família, amigos, vizinhos e até outras mães que já passaram pela mesma situação. Pedir ajuda para saber como conciliar trabalho e maternidade, solicitando conselhos e cuidados ao ter algum compromisso faz parte da maternidade real!

Com isso, o movimento é importante porque gera identificação e liberta as mulheres do imaginário da maternidade ideal e perfeita. Cada uma terá vivências e obstáculos próprios para enfrentar, junto de momentos de constante aprendizado e transformações que apenas uma experiência única, como a de ser mãe, é capaz de proporcionar. 

Para se aprofundar: 3 livros que falam sobre maternidade real

Quer se aprofundar mais sobre o assunto? Listamos três livros sobre maternidade real para você ler e entender mais sobre o tema. 

Escolha um momento tranquilo, faça um chazinho para acompanhar a leitura, coloque um pijama confortável e aproveite.

  1. A Filha Perdida, de Elena Ferrante

Para quem curte ficção, o livro A Filha Perdida, de Elena Ferrante (Intrínseca), é uma boa sugestão. Nele, a personagem principal, Leda, é uma professora universitária e mãe de 40 e poucos anos que decide tirar férias no Sul da Itália depois que as filhas foram morar com o pai no Canadá.

A obra acompanha o turbilhão de sentimentos e pensamentos da personagem em relação ao papel de ser mãe, assim como vontades e desejos da vida pessoal.

  1. Mãe Fora da Caixa, de Thaís Vilarinho

O livro Mãe Fora da Caixa, de Thaís Vilarinho (Buzz), reúne os textos da autora sobre experiências maternas, com todos os desafios e momentos de alegrias. Por meio de relatos, Thaís gera identificação ao se libertar dos pré-conceitos a respeito da maternidade. Ela mostra como viver o período de maneira leve, sem críticas e julgamentos.

  1. As Primeiras Quatro Estações: Vivendo a Maternidade, de Fernanda Witwytzky

Nesta obra, publicada pela editora Thomas Nelson Brasil, a escritora e influenciadora Fernanda Witwytzky compartilha aprendizados durante o primeiro ano como mãe. Além disso, ela dá dicas de como passar por esse processo com uma perspectiva real, mas carinhosa sobre o período.

Leia também: entenda o que é puerpério e como passar por essa fase

Quer ler mais conteúdos sobre maternidade? Aqui, no blog da HOPE, você encontra conteúdos sobre pós-parto, assim como dicas para viver a gestação com leveza, conforto e muita autoconfiança. Aproveite para ler nosso artigo sobre puerpério para passar por essa etapa da melhor forma possível.