O que você precisa saber sobre empoderamento feminino

Você já ouviu falar no termo “empoderamento feminino”, não é? Esse é um assunto que está sendo muito difundido nos últimos anos. Ele defende que é possível elevar o status das mulheres através da conscientização de seus direitos, educação e poder de escolha.

O empoderamento das mulheres é um movimento dentro do feminismo que consiste na consciência coletiva de que as mulheres podem e devem fazer o que elas quiserem, defenderem suas ideias e seus direitos, além de lutarem contra o machismo.

Quer entender mais sobre o que é empoderamento feminino, seja no dia a dia, no trabalho ou até mesmo na moda? Preparamos um conteúdo megaespecial para você. Confira!

O significado por trás do termo “empoderamento feminino”

Segundo o dicionário Michaelis, empoderamento é a “ação coletiva desenvolvida por indivíduos que participam de grupos privilegiados de decisões. (…) Um processo pelo qual as pessoas aumentam a força espiritual, social, política ou econômica de indivíduos carentes das comunidades, a fim de promover mudanças positivas nas situações em que vivem. Implica um processo de redução da vulnerabilidade e do aumento das próprias capacidades”. 

Esse termo não existia até pouco tempo atrás. Sua origem está no termo em inglês empowerment, um conceito que surgiu nos Estados Unidos, na década de 70, a partir de um movimento que buscava debater a igualdade racial e a defesa dos direitos da população negra.

Com o tempo, o termo passou a ser usado para defender a igualdade de gênero e a maior participação das mulheres em diferentes setores da sociedade, como política, economia, liderança de empresas e debates públicos.

A importância do empoderamento feminino na sociedade

Com todo o conceito por trás do empoderamento feminino em mente, já é possível entender qual é a sua importância, não é? O movimento pretende simplesmente encorajar as mulheres a defenderem seus direitos, realizarem seus sonhos e vontades e tomarem suas próprias decisões, rompendo padrões impostos pela sociedade.

Não existe um padrão para uma mulher empoderada: empoderamento é simplesmente ter o poder de escolha, se libertando daquilo que a sociedade impõe sobre “ser mulher”. 

O conceito define o poder de escolha para trabalhar dentro ou fora de casa, no emprego que preferir; de vestir o que te faz sentir mais confortável, de defender suas ideias e inspirar outras mulheres.

Liderança feminina: empoderamento no mercado de trabalho

Um dos pilares do empoderamento entre as mulheres é a liderança feminina. De acordo com a pesquisa “Estatística de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, divulgada pelo IBGE em 2021, as mulheres ocuparam apenas 37,4% dos cargos gerenciais no país e receberam apenas 77,7% do rendimento dos homens em 2019.

As mulheres demoraram para ter o direito de trabalhar fora de casa. As primeiras normas brasileiras de proteção ao trabalho feminino surgiram apenas com a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943. As consequências disso repercutiram por muitos anos. Em 2018, só 61% das empresas tinham mulheres no comando de áreas ou departamentos.

Essa luta pode ser ainda maior quando estamos falando de diferentes segmentos da sociedade. No caso do empoderamento feminino negro, além da desigualdade de gênero, ainda existe o racismo.

Para mulheres transexuais, a realidade também é dura, já que, junto com a  desigualdade em relação aos homens, elas sofrem com o preconceito devido à identidade de gênero.

Por isso, é fundamental que cada empresa faça a sua parte para contribuir com a representatividade e o empoderamento feminino no mercado de trabalho, oferecendo oportunidades iguais e desenvolvendo suas funcionárias para o crescimento da carreira.

No Grupo HOPE, por exemplo, as mulheres somam 85% do número de colaboradores e 76% dos cargos de liderança. Essa é uma das formas de trazermos empoderamento à nossa marca e levar esse movimento às nossas clientes.

Karen Sarfaty, Daniela Chammah e Sandra Chayo, diretoras do grupo e irmãs

Aceitar quem você é e sua beleza também é se empoderar

Além do mercado de trabalho e da presença feminina em debates públicos, romper padrões de beleza e de vestimenta impostos pela sociedade é se empoderar também.

Por muitos anos, o corpo feminino é julgado, seja ele como for: um corpo gordo é considerado fora dos padrões, enquanto um muito magro também gera comentários maldosos, associado à magreza e a distúrbios alimentares, por exemplo. Tamanho dos seios, do bumbum, da cintura e a presença de estrias e/ou celulites: tudo isso é observado e julgado pela sociedade.

Mas a verdade é que você pode e deve amar seu corpo do jeitinho que ele é. Por isso, muitos movimentos “body positive” começaram a surgir, seja para enaltecer a beleza de todos os corpos, normalizar as estrias e celulites e ressaltar que existem diferentes biotipos.

Dentro desse movimento, nós, da HOPE, fomos umas das primeiras marcas a parar de retocar as fotos de campanhas publicitárias e lançamentos de produtos com o objetivo de mostrar corpos reais e que gerem identificação com você, nossa HOPE Lover!

Mostre sua força ao nosso lado, amiga!

Nós defendemos que as mulheres têm o direito de se vestir com lingeries que ressaltam sua beleza e bem-estar. Não existe um estilo de peça ideal para um tipo de corpo, sabia?

Todas ficam lindas em todas as mulheres: o segredo é você se sentir bem com o que decidir vestir. Sejam peças rendadas, com transparência, lisas, feitas em tecidos confortáveis, como a microfibra e o modal: a escolha é sua! 

Também queremos que você continue nessa luta por empoderamento ao nosso lado, amiga! Por isso, não deixe de acompanhar o blog Loucas por Lingerie para conferir mais conteúdos sobre feminismo, sexualidade e autoestima. Se gostou do conteúdo, compartilhe com as suas amigas. Estamos juntas nessa!