Óleos faciais: mitos e verdades sobre o uso na rotina de skincare
Postado 27 de março de 2025 em Beleza por Ana Beatriz Cardo

Se você ainda torce o nariz ao ouvir falar de óleos faciais, achando que eles deixam a pele oleosa, entopem os poros ou causam acne, respira fundo e vem com a gente. Afinal, muita gente já se surpreendeu ao descobrir que, na verdade, esses produtinhos podem ser grandes aliados do skincare!

Nos últimos anos, eles ganharam destaque nas prateleiras e nas rotinas de beleza. Mas, junto com a popularidade, vieram também muitas dúvidas e mitos.
Os óleos faciais causam espinhas?
Esse é, talvez, o maior mito envolvendo os óleos faciais. Mas a resposta real é: depende.
Nem todo óleo é igual. Existem óleos comedogênicos, que podem sim obstruir os poros e favorecer o surgimento de acne. Porém, também existem os não comedogênicos, ou seja, que não causam obstrução e são formulados exatamente para peles mais sensíveis ou oleosas.
Sendo assim, o segredo está em escolher óleos que sejam compatíveis com o seu tipo de pele. Por exemplo:
- Óleo de jojoba: muito leve, se assemelha ao sebo natural da pele e ajuda a regular a oleosidade.
- Óleo de rosa mosqueta: excelente para regenerar a pele, ótimo para peles secas e maduras.
- Óleo de tea tree (melaleuca): com ação anti-inflamatória, é perfeito para peles acneicas.
Além disso, vale lembrar: tudo em excesso pode causar efeito contrário. Portanto, a aplicação deve ser feita com poucas gotas, sempre com a pele limpa e preferencialmente após a hidratação.
Óleos faciais substituem o hidratante?
Apesar de muita gente confundir, óleos faciais não são hidratantes — pelo menos, não no sentido tradicional.
Afinal, o hidratante é responsável por repor a água da pele. Já os óleos atuam formando uma barreira protetora, que ajuda a manter essa água dentro da pele por mais tempo. Ou seja, eles são ótimos aliados do hidratante, mas não o substituem totalmente.
Dessa forma, o uso ideal dos óleos é como o último passo da rotina noturna, selando todos os outros produtos aplicados antes. A ordem correta potencializa a ação dos ativos e garante uma pele mais viçosa e protegida.
Todo mundo pode usar óleos faciais?
Na maioria dos casos, sim. Mas, como tudo na rotina de skincare, é fundamental respeitar as necessidades da sua pele.
Por exemplo, peles secas e maduras costumam se beneficiar bastante do uso de óleos faciais, já que precisam de mais nutrição e proteção. No entanto, peles oleosas ou mistas podem usar também, mas com atenção redobrada à escolha do produto e à frequência de uso.
Por isso, é sempre uma boa ideia fazer um teste em uma pequena área da pele antes de aplicar no rosto inteiro. E, em caso de dúvida, consultar um dermatologista sempre é o caminho mais seguro.
Quais são os principais benefícios dos óleos faciais?
Além de ajudar a manter a hidratação da pele, os óleos faciais oferecem uma série de vantagens, dependendo do tipo escolhido:
- Ação antioxidante, que combate os radicais livres e o envelhecimento precoce;
- Efeito calmante, ideal para peles sensibilizadas ou pós-procedimentos;
- Melhora na elasticidade e firmeza da pele;
- Iluminação natural, dando aquele glow bonito sem exagero.
Como inserir os óleos faciais no skincare do dia a dia?
Em primeiro lugar, escolha óleos faciais adequados ao seu tipo de pele e com boa reputação (de preferência, dermatologicamente testado). Depois:
- Aplique à noite, após a limpeza, tônico e hidratante;
- Use de 2 a 4 gotas, espalhando com movimentos suaves;
- Se quiser usar de dia, não esqueça do protetor solar por cima;
- Não use todos os dias logo de cara — vá observando como sua pele reage.
Portanto, os óleos faciais não são os vilões que muita gente imagina. Muito pelo contrário: usados com consciência, eles podem transformar sua rotina de beleza. Basta escolher bem, respeitar o seu tipo de pele e usar com moderação!
Foto de Capa: Kelly Sikkema na Unsplash/Reprodução.