Óleos faciais: mitos e verdades sobre o uso na rotina de skincare

Óleos faciais

Se você ainda torce o nariz ao ouvir falar de óleos faciais, achando que eles deixam a pele oleosa, entopem os poros ou causam acne, respira fundo e vem com a gente. Afinal, muita gente já se surpreendeu ao descobrir que, na verdade, esses produtinhos podem ser grandes aliados do skincare!

Foto: Christin Hume na Unsplash/Reprodução.

Nos últimos anos, eles ganharam destaque nas prateleiras e nas rotinas de beleza. Mas, junto com a popularidade, vieram também muitas dúvidas e mitos.

Os óleos faciais causam espinhas?

Esse é, talvez, o maior mito envolvendo os óleos faciais. Mas a resposta real é: depende.

Nem todo óleo é igual. Existem óleos comedogênicos, que podem sim obstruir os poros e favorecer o surgimento de acne. Porém, também existem os não comedogênicos, ou seja, que não causam obstrução e são formulados exatamente para peles mais sensíveis ou oleosas.

Sendo assim, o segredo está em escolher óleos que sejam compatíveis com o seu tipo de pele. Por exemplo:

  • Óleo de jojoba: muito leve, se assemelha ao sebo natural da pele e ajuda a regular a oleosidade.
  • Óleo de rosa mosqueta: excelente para regenerar a pele, ótimo para peles secas e maduras.
  • Óleo de tea tree (melaleuca): com ação anti-inflamatória, é perfeito para peles acneicas.

Além disso, vale lembrar: tudo em excesso pode causar efeito contrário. Portanto, a aplicação deve ser feita com poucas gotas, sempre com a pele limpa e preferencialmente após a hidratação.

Óleos faciais substituem o hidratante?

Apesar de muita gente confundir, óleos faciais não são hidratantes — pelo menos, não no sentido tradicional.

Afinal, o hidratante é responsável por repor a água da pele. Já os óleos atuam formando uma barreira protetora, que ajuda a manter essa água dentro da pele por mais tempo. Ou seja, eles são ótimos aliados do hidratante, mas não o substituem totalmente.

Dessa forma, o uso ideal dos óleos é como o último passo da rotina noturna, selando todos os outros produtos aplicados antes. A ordem correta potencializa a ação dos ativos e garante uma pele mais viçosa e protegida.

Todo mundo pode usar óleos faciais?

Na maioria dos casos, sim. Mas, como tudo na rotina de skincare, é fundamental respeitar as necessidades da sua pele.

Por exemplo, peles secas e maduras costumam se beneficiar bastante do uso de óleos faciais, já que precisam de mais nutrição e proteção. No entanto, peles oleosas ou mistas podem usar também, mas com atenção redobrada à escolha do produto e à frequência de uso.

Por isso, é sempre uma boa ideia fazer um teste em uma pequena área da pele antes de aplicar no rosto inteiro. E, em caso de dúvida, consultar um dermatologista sempre é o caminho mais seguro.

Quais são os principais benefícios dos óleos faciais?

Além de ajudar a manter a hidratação da pele, os óleos faciais oferecem uma série de vantagens, dependendo do tipo escolhido:

  • Ação antioxidante, que combate os radicais livres e o envelhecimento precoce;
  • Efeito calmante, ideal para peles sensibilizadas ou pós-procedimentos;
  • Melhora na elasticidade e firmeza da pele;
  • Iluminação natural, dando aquele glow bonito sem exagero.

Como inserir os óleos faciais no skincare do dia a dia?

Em primeiro lugar, escolha óleos faciais adequados ao seu tipo de pele e com boa reputação (de preferência, dermatologicamente testado). Depois:

  • Aplique à noite, após a limpeza, tônico e hidratante;
  • Use de 2 a 4 gotas, espalhando com movimentos suaves;
  • Se quiser usar de dia, não esqueça do protetor solar por cima;
  • Não use todos os dias logo de cara — vá observando como sua pele reage.

Portanto, os óleos faciais não são os vilões que muita gente imagina. Muito pelo contrário: usados com consciência, eles podem transformar sua rotina de beleza. Basta escolher bem, respeitar o seu tipo de pele e usar com moderação!

Foto de Capa: Kelly Sikkema na Unsplash/Reprodução.

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