Como falar sobre sexualidade feminina sem tabus?

Imagem em preto e branco, com mulher deitada usando corselet com renda, para ilustrar conteúdo sobre sexualidade feminina

Quem nunca sentiu vergonha de falar sobre sexualidade feminina que atire a primeira pedra. Infelizmente, para nós, mulheres, conversar sobre esse assunto é bem mais difícil e complexo do que para os homens.

Por que é difícil falar sobre sexualidade feminina?

Ao longo da história, a mulher teve sua vida sexual reprimida ou baseada apenas na reprodução. Mas, graças às lutas feministas, conseguimos mudar nossa percepção sobre o que é sexualidade feminina.

Afinal, é essencial conhecer seus fetiches e entender que é possível, sim, se relacionar com vários homens ou mulheres se está solteira. Então, vamos juntas entender melhor como exercer a sexualidade da mulher sem culpa.

A sexualidade da mulher ao longo da história

Para entender porque a sexualidade feminina é tão rodeada de tabus, é preciso dar um (enorme) passo para trás.

Até o século XVIII, os ovários eram chamados de “testículos femininos” e, até o século seguinte, a “histeria”, uma patologia psicológica, era considerada uma doença feminina relacionada ao útero.

Sabe qual era o tratamento usado para as “mulheres histéricas”? Massagem no clitóris, feita pelo médico, até a mulher chegar a um estado de “paroxismo histérico”, que seria o orgasmo.

Naquela época, porém, o prazer feminino não era amplamente conhecido ou aceito, e o sexo, para as mulheres, tinha o único papel de gerar filhos.

Feminismo e sexualidade: a valorização do prazer feminino

Apenas com o surgimento da ginecologia, o avanço da sexologia e a explosão dos movimentos feministas é que as pessoas passaram a observar mais o prazer e a libido feminina.

A partir do século XX, a pílula anticoncepcional foi criada, as mulheres começaram a discutir sobre controle de natalidade e a saúde sexual feminina passou a ser pautada.

No entanto, alguns mitos e os tabus relacionados ao assunto persistiram. Ainda há pessoas que consideram mulheres que exploram a sexualidade “sujas”, “rodadas” e outros adjetivos pejorativos.

Além disso, existe uma visão de que a mulher deve proporcionar prazer ao homem, deixando o próprio desejo e satisfação sexual em segundo plano.

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Como explorar a sexualidade sem culpa?

Para mudar essa visão sobre o sexo, nós, mulheres, podemos dar um passo importante. Se para os homens é fácil falar sobre o assunto, para nós também deveria ser, não é mesmo?

Afinal, assim como eles, as mulheres também sentem desejo sexual, podem se masturbar e explorar seus fetiches. Para te ajudar nessa deliciosa missão, separamos algumas dicas essenciais. Confira!

Entenda que masturbação é essencial para a saúde

A masturbação sempre esteve relacionada a uma prática quase que exclusiva dos homens. No entanto, para as mulheres, tocar-se era algo considerado “sujo” e “errado”.

Uma pesquisa coordenada pelo Projeto Sexualiado (Prosex), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, mostrou que:

  • 40% das mulheres brasileiras não se masturbam;
  • dessas, 19,5% nunca experimentaram a prática;
  • enquanto isso, 82,7% dos homens entrevistados buscam essa forma de prazer.

Mas, a masturbação é sim benéfica e deve entrar na nossa listinha de cuidados corporais, viu? Entre seus benefícios estão:

  • alívio das dores menstruais;
  • o aumento da sensação de bem-estar;
  • promoção do autoconhecimento.

Além disso, ao se conhecer e entender aquilo que te dá mais prazer, você pode — e deve — repassar isso para o seu parceiro ou parceira. Logo, a relação sexual a dois pode ser bem mais proveitosa, sabia?

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Fale sobre o assunto com amigas, família, parceiros e médicos

Uma reportagem publicada pela revista AzMina ouviu 16 mulheres entre 22 e 54 anos e mostrou que a falta de informações sobre sexo e sexualidade feminina fez com que experiências relacionadas à puberdade fossem motivo de insegurança e vergonha. Por isso, é importante falarmos sobre o assunto.

Inclusive, problemas relacionados à sexualidade, como a falta de libido feminina, estão ligados mais à pressão exercida às mulheres sobre o sexo do que a fatores físicos.

É o que indica uma pesquisa realizada pela Stanford University Medical Center. Ou seja: não tenha vergonha de tirar dúvidas com seu ginecologista e não deixe de falar sobre o tema com as amigas e com a pessoa com quem se relaciona.

Tente não se prender a padrões de beleza inatingíveis

A sociedade e a mídia impõem padrões de beleza feminina que são, muitas vezes, inatingíveis. Por isso, o primeiro passo para explorar sua sexualidade sem culpa e vergonha é tentar não se prender a esses padrões.

Sim, nós sabemos que é um processo difícil. Mas que tal experimentar um exercício diário para promover a autoestima feminina?

Renove suas peças íntimas

Comece renovando a sua coleção de lingeries, por exemplo. Experimente peças novas, cheias de poder e elegância! Dá uma olhada na nossa coleção Hera — ela é daquelas que só de vestir, já eleva a confiança, sabe?

Olhe-se no espelho enquanto veste essas peças e faça elogios a si mesma. Entenda que seu corpo é real e que você é linda assim, do jeitinho que é.

Aos poucos, você terá segurança para se mostrar dessa forma para quem ama ou sente atração.

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Explore seus fetiches

Além de promover a autoestima por meio da moda, você também pode explorar seus fetiches.

Experimente usar acessórios sensuais, como a cinta liga e os chokers de renda, na hora do sexo (ou até mesmo sozinha). Essa é mais uma forma de se autoconhecer e explorar a sua sexualidade!

Link do produto dessa foto: Cinta liga

Abrace os seus desejos e vontades

Que tal dar uma conferida em séries que exploram o tema para ter ainda mais conhecimento? Nossas sugestões são “Amor e Sexo pelo Mundo” e “Explicando o Sexo”, ambas disponíveis na Netflix!

Aproveite e confira também os conteúdos do blog Loucas por Lingerie! Aqui, você tem acesso a várias dicas de moda e como usar suas lingeries. Para se inspirar, dê só uma olhadinha no nosso post sobre usar lingerie à mostra!

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